Diary | Retratos de São Miguel II

Como vos disse no post anterior, não levem isto como a ordem certa de conhecer a ilha, nem pela ordem certa de durante o dia. Isto é, podemos fazer pela ordem inversa caso as nuvens assim o ditem.  😀

Itinerário I

Este dia pede o menos nuvens possíveis. Tem vistas lindíssimas, e queremos vê-las… certo?

O primeiro destino é a Lagoa do canário. Assim que chegamos ao portão de acesso à Lagoa, podemos deixar o carro no outro lado da estrada.

Assim que se passa os portões, há uma placa para umas escadas que nos dá acesso à lagoa em si. Mas não é isso que vamos querer ver. Voltando à estrada inicial de terra batida, basta seguir o caminho indicado. Ao fundo, há umas escadas - desta vez para cima - com a indicação do miradouro.

Este é o mini trilho que vais querer fazer, para chegar aqui:

Aquilo que vais mesmo querer ver é isto:

Fonte

Não chega a 1km. Vais e voltas e vale cada centímetro.

Após esta vista maravilhosa, dou-te duas sugestões: uma que é directa e outra que te dá as boas experiências dos Açores.

A directa é seguires a estrada até à Vista do Rei. Há placas, não tem como enganar.

A segunda e a minha preferida:

Segue caminho até às Sete Cidades. Lá podes aproveitar a lagoa Azul para umas boas fotografias e respirar fundo o bom ar puro.

Não liguem ao escaldão e levem/comprem protector solar. Isto na perna foi o resultado do que vos explico a seguir. Tal como vos disse, não há maneira perfeita de fazer o percurso e eu fiz ao contrário. 😜

Sai das Sete Cidades em direcção à Ferraria. O melhor que vos posso dar é a referência : 37.872694, -25.812091 (do google maps)

É aqui que deverão deixar o carro e começar a andar. são 4,8 Km até à Vista do Rei. É completamente diferente chegar lá de carro ou a pé! E eu prefiro a pé.

Fazer o trilho a pé tem vantagens que não se tem quando se vai de carro. 

O resultado é o mesmo - a vista (mesmo de) Rei:

Depois da vista e de visitar o famoso hotel abandonado (é mesmo aqui do outro lado da rua), é tempo de voltar até ao carro pelo mesmo caminho (faz-se em metade do tempo porque não se pára trinta e quatro mil vezes para fotografias), é tempo de ir até à Ponta da Ferraria. Aqui há direito a banho numa piscina natural. A água é quente. Há variações de temperatura quando vem uma corrente de água fria do mar. Mas super tolerável - comprovado aqui pela miss que nunca entra dentro de água porque está sempre fria.

Depois do banho, passar por Mosteiros e por último, ver o pôr do sol no miradouro no Elefante, perto de Capelas.